O que mais incomodou as eminências pardas de centro e de esquerda foi o "yes, we can", lema com ranço manipulatório. O lema de campanha do minúsculo Sarkô foi "tudo é possível". A semelhança não para por aí.
Em ambas eleições, de Sarkô e de Obama, os adversários estavam enfraquecidos. Todo mundo sabe que a rejeição ao Bush e ao comando republicano atingiu níveis sem precedentes. Ninguém precisou disfarçar a felicidade em se despedir de "W.".
Deste lado do Atlântico, a implosão do partido socialista francês é motivo de chacota. Uma pena, pois isso pode facilitar a reeleição de Sarkô e aparição de um candidato de extrema esquerda ou direita nas próximas eleições. As recentes sabotagens ao TGV mostram que os extremistas estão por aí.
Foto: Imagem do elegante Museu Jacquemart André, situado no Boulevard Haussmann (Paris), onde estive recentemente para uma mostra de Van Dyck. Excepcional!
Great photography.
ReplyDeleteBrad
Já que você falou em Asterix.... há outra semelhança, essa positiva, entre Obama e Sarko. Ambos dão a impressão de terem escolhido o gabinete que quiseram. Em geral os políticos nas Américas e nas Europas escolhem seus ministros pensando em alianças, grupos, apoios, governabilidade, tendências, partidos, todo tipo de velhacaria. Esses 2 parecem ter inagurado uma nova tendência: escolheram quem queriam. Vamos ver se no caso do Obama vai dar certo.
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