Já falei sobre muitas coisas neste blog e minhas viagens estão
entre os temas recorrentes. Até mesmo a proposta de ilustrar cada post com uma
fotografia tirada em algum lugar do mundo mantém a ligação deste blog
com as viagens.
Graças à longa pausa deste blogueiro, acumulei um estoque de
fotos capaz de ilustrar milhares de novos posts. No entanto, a minha maior
inquietude é se e quando vamos voltar a viajar.
Por um golpe de sorte, comecei o ano com umas boas férias.
Voltei ao Brasil quando o epicentro da pandemia se instalava na Europa e a situação
saía do controle na Itália. Foi por pouco!
Não faltam ideias e convites de viagem para o próximo ano.
Também não faltam dúvidas: será seguro? teremos vacinas? os brasileiros serão
aceitos sem restrições? Acredito também que o setor aéreo passe por uma
tremenda reestruturação, impactando nossos hábitos de turismo.
Minhas viagens pessoais e profissionais dos últimos vinte
anos simbolizam um pouco desse mundo anterior à pandemia. Viagens para lá e
para cá, malas quase sempre prontas, passaporte na mão, etc.
No começo, tudo parece charmoso. Acumulam-se milhas, sobe-se
na hierarquia da fidelidade das companhias aéreas, hotéis, locadoras e trens.
Mas quando você começa a reconhecer os comissários de bordo e ser tratado pelo
nome em todo lugar, talvez já tenha viajado demais.
Enfim, aquela época em que cruzávamos o planeta para uma simples
reunião pode ter acabado. Deixei claro neste
blog que sou contra um movimento brusco das empresas para acabar com seus
escritórios e ficarem no 100% virtual. Já com relação às viagens, acredito que usar
e abusar das telecomunicações parece razoável. Mesmo que seja apenas pelo bem
do planeta.
Foto: Voltando à Viena, o majestoso palácio de Schönbrunn, residência de verão
principal dos Habsburgos, de meados do século XVIII até o final da Segunda
Guerra.
Concordo. Aquelas viagens vai-e-volta não faziam muito sentido - mesmo desconsiderando o impacto ambiental e os riscos atuais com a pandemia.
ReplyDeleteSinto falta de congresso. Ficar alguns dias, conversar com os colegas espalhados pelo mundo, visitar um cidade nova, tem atrativos.
E também havia os participantes que corriam para dar sua palestra e fugiam no mesmo dia. Para quê servia isso, além de poluir e levar germes para passear, nunca descobri.
Convenções (intra empresa) também serão necessárias para compensar o excesso de home office e permitir que os colegas se encontrem, troquem ideias, trabalhem juntos sobre alguns assuntos, etc. Senão, teremos aquele quadro que comentei há algum tempo.
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