O primeiro escalão do governo francês pisa em ovos quando o assunto é Brasil. Há muitos interesses em jogo, sobretudo aviões e trens. O Lula pode falar qualquer bobagem, que Sarkô sempre enxerga um lado positivo. Já quem está mais longe do poder não se preocupa com isso. Não é à toa que o brasileiro mais festejado dos últimos dias foi o cacique Raoni, que arrebanhou um vasto contingente de artistas e intelectuais na sua campanha contra a usina de Belo Monte. Piada corrente na França: Raoni é tão agradável, que já vem com porta-copos.
O dossiê iraniano coloca Brasil e França em conflito. A opinião generalizada é que o Brasil está sendo usado pelo Irã, para que este ganhe tempo e continue no seu desafio ao Ocidente. Nesse assunto, Sarkô teve mais dificuldades para conter a revolta dos assessores. O governo quase rachou, mas valeu a opinião do chefe, que manifestou plena confiança no encontro de Lula com Ahmadinejad. Veremos.
Foto: Ainda em Saint-Jean-de-Luz. Céu azul e mesas na calçada vazias? Tinha acabado de chover muito forte. Meia hora depois, a vida voltou ao normal.
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