Durante a forte tempestade de ontem, houve um problema com o fornecimento de energia. Foram boas horas sem luz. Um dia de Macapá num bairro nobre de São Paulo.
Os habituais cortes de energia programados para o final de
semana são fichinha. No domingão, sempre tem coisa melhor para fazer. Porém, um
corte inesperado numa terça-feira em tempos de “work from home” é uma baita
sacanagem.
De repente, toda aquela parafernália eletrônica comprada
para melhorar nossas “lives” não serve para nada. A gente se vira com o smartphone
mesmo. Aliás, onde andam meus poderosos carregadores de celular? Faz meses que não preciso deles! 😉
Um bom smartphone comporta tudo o que precisamos fazer: calls,
leituras, anotações, etc. Passar muitas horas com ele pode ser divertido. Porém,
quando é por obrigação, a coisa é diferente.
As horas passavam e eu acreditando na volta iminente da energia.
A uma determinada altura, já estava de olho na tomada do hall social, ligada ao
gerador do condomínio. Ela garantiu o celular até a hora de dormir.
Ao cair da tarde, a preocupação era outra. Comer é fácil,
afinal o iFood está aí para isso. Minha esposa, no entanto, teve outra ideia. Levar
alguns equipamentos da cozinha para o hall social, onde usaríamos aquela tomada.
Felizmente, não tem detector de fumaça por lá. O resultado foi um delicioso jantar
à luz de velas.
Noite adentro, a energia do computador ainda sustentou uma luminária
com tomada USB por um par de horas. Minha esposa escrevia a sua monografia e eu
aproveitava a luminosidade para ler um livro no Kindle com mais conforto. Rendeu
uma centena de páginas. Poderia ter rendido mais se o capítulo do livro em
questão fosse menos indigesto.
A energia voltou durante a madrugada, tempo limite para não
comprometer o que estava na geladeira. A gente se vira muito bem. Nada
comparável aos nossos irmãos do Amapá, que sofreram o apagão dos apagões.
Foto: Monastério de Perissa em Santorini (2016).
E o SLA preventivo, onde estava? Rsrs
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