A França vai seguir o exemplo de outros países, rendendo-se à indústria das multas. O governo acaba de anunciar a multiplicação dos radares. Nas estradas principais, o limite de 130 km/h parece-me razoável. O problema é que no perímetro urbano o limite é de 50 km/h. Isso é um exagero!
A penetração dos GPS é muito grande no mercado francês. O aparelho é quase indispensável para quem queira explorar a grande e bem conservada malha viária européia. Entretanto, os GPS não são muito bons na localização dos radares, pois não possuem atualização em tempo real. Assim como no Brasil, os antirradares são proibidos.
Uma empresa francesa (Coyote) finalmente resolveu o grande problema do motorista francês, através de um pequeno dispositivo que usa tecnologia GPS, mas sem os mapas. Quando um dos seus usuários passa por um radar, ele aperta um botão e o aparelho informa a sua posição para uma central, que mapeia continuamente a posição de todos os clientes da Coyote. Sempre que se aproximarem de um radar, receberão um alerta. Sistema simples, legal, atualizável em tempo real e símbolo dos novos tempos de colaboração.
O sucesso é tamanho que alguns dos principais fabricantes de GPS (e.g. Tomtom) estão incorporando este serviço nos GPS tradicionais. Com certeza, o modelo da Coyote vai se espalhar pelo mundo. Pelo menos, a Lei de Gérson se espalhou.
Foto: Outra tomada do Château de Pierreclos, ao sul da Borgonha.
1 comment:
O governo está certo. Quem quer ir de carro tem que ter calma. Quem está com pressa, que pegue o metrô.
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