Essa vai ficar para o próximo livro da série Freakonomics. As estatísticas hospitalares francesas dos últimos meses são uma grata surpresa. Constata-se uma redução brutal nas internações devido a inúmeras doenças infecciosas, como gastroenterites. Ainda sem comprovação científica, tudo indica que a resposta é ainda mais surpreendente (para os franceses, mas não para os brasileiros).
O excesso de preocupação com a Gripe A levou a uma revolução nos hábitos higiênicos na terra de Pasteur. As pessoas lavam as mãos com mais frequência e tomam mais cuidado na hora de espirrar. Até mesmo aquele gel de álcool tem sido muito vendido por aqui.
Evidentemente, esses novos hábitos não surpreenderam apenas o desprestigiado vírus da gripe A, mas também aqueles milhões de coliformes fecais que ficam passando de mão em mão até encontrarem as suas vítimas. Viva o H1N1!
Foto: Fotos do Château de Pierreclos, ao sul da Borgonha, um dos mais próximos de Lyon. No site, vocês poderão ver que em torno do castelo há muita atividade, da vinícola até a realização de eventos. Durante a minha visita, mobilizavam-se para preparar uma cerimônia de casamento.
Mais informações: http://www.chateaudepierreclos.com/
2 comments:
Quer dizer que o vírus fez os franceses tomarem banho? Quem diria do que um porco seria capaz...
Spotlight me lembrou desse post.
Porque a pandemia atual é tão mais destrutiva? Em parte a dinâmica do vírus é diferente. Não tenho competência nem dados para avaliar.
Também, o combate pelos governos for eficaz.
Não teria sido tão ruim assim se o governo americano tivesse feito um esforço para debelar a epidemia, e não para espalhar. Os italianos e outros europeus foram pegos distraídos, relapsos até; mas no caso do H1N1 e da SARS de 2002, organizações mundiais com uma contribuição importante dos EUA foram eficazes no controle. E agora, após os governos relapsos vieram os deliberadamente canalhas.
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