Nas prateleiras dos supermercados franceses, uma grande novidade. Ou melhor, uma bomba: As cápsulas de Nespresso alternativas, ou seja, não feitas pela Nestlé. A primeira é a L'Or (uma divisão da americana Sara Lee) e a segunda vem com a marca do supermercado Casino (acionista francês do Grupo Pão de Açúcar).
Nespresso é um dos melhores negócios da Nestlé, crescimento de 20% ao ano, faturamento de 2 bilhões de euros, quase 200 lojas pelo mundo e muito lucro (devidamente escondido no balanço da gigante suíça).
Nas minhas passagens por São Paulo, constatei a ascensão da marca também no Brasil, apesar dos preços salgados. Aqui na Europa, ela é um pouco mais competitiva, ainda assim guardando o conceito de um produto "premium". Mesmo assim, ir às lojas Nespresso num sábado à tarde é certeza de encarar uma fila. Nas semanas que antecedem o Natal, aí então, pode-se contar com meia hora de espera.
A Nestlé contava com uma vida tranquila até 2012, quando expiram as patentes das primeiras gerações de cápsulas. Para a alegria dos consumidores, a competição já começou. Há quem espere uma batalha jurídica. Acredito que haverá espaço para todos, com a Nespresso dominado a faixa mais nobre.
Foto: Outra visão do núcleo central de Biarritz, a partir dos rochedos. O antigo palácio de Napoleão III destaca-se na paisagem. A minha segunda-feira de Páscoa acabou lá mesmo, onde apreciei o entardecer a partir do seu terraço.
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