Agora é festa. A Europa conseguiu estancar a crise criada pela Grécia. Sarkô até que se saiu bem. Muito melhor do que Angela Merkel. Coitadinha! Ela estava indo tão bem, mas caiu numa cilada.
Protegido pelo mandato de cinco anos, Sarkô, que está no fundo do poço, ainda tem tempo para se recuperar. A questão grega deu-lhe alguns pontos no quesito liderança internacional, porém ressuscitou um dos seus inimigos mais importantes.
Quando assumiu a Presidência, o pequeno príncipe mandou um dos seus rivais aos EUA, para presidir o FMI. Trata-se de Dominique Strauss-Kahn (DSK), um carismático líder do PS. Em Washington, DSK seria seduzido pelo status proporcionado pelo cargo, ficaria longe da França e cairia no esquecimento. Não deu certo.
Nesta crise, o FMI teve um papel fundamental diante da hesitação européia. Sim, o FMI salvou a Eurolândia e tirou a Grécia do caos. O programa do Laurent Ruquier deste sábado ironizou: DSK garantiu seu lugar junto aos deuses do Olimpo.
A França não precisa de um deus, apenas alguém para enfrentar Sarkô em 2012. Já Sarkô, apesar de ter ressuscitado um morto, ainda tem muito o que aprender.
Foto: Mais uma em Saint-Jean-de-Luz, mostrando o seu porto. As casas ao fundo pertencem a uma outra cidade, Ciboure.
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