De fato, a queda do preço do petróleo tem impacto direto nas bolsas. Como as ações das petroleiras têm um peso importante nos índices, suas quedas são amplificadas.
De fato, países como Rússia e Venezuela, entre outros, vão sofrer por algum tempo. Bem, as commodities brasileiras também despencaram e ninguém de fora do Brasil parece estar preocupado.
A lei da oferta e da procura rege os preços de qualquer mercadoria, mas nem sempre tudo é visível nos mercados internacionais. Num momento como o atual, há grande convergência de fatores empurrando o preço do petróleo ladeira abaixo. Em outras situações, analistas tiveram que esboçar complexas teorias para explicar as altas e baixas do ouro negro.
E se já não é fácil explicar totalmente as oscilações do petróleo, o que dizer do seu impacto na economia? Cada um diz o que quer. A maioria dos artigos tem ressaltado os impactos negativos, assim como o telejornal francês.
Tudo que eu li de ruim sobre a queda da cotação do petróleo parece fazer parte do jogo da economia - um perde, outro ganha. Risco para mim é um possível desencorajamento na busca de energias limpas, caso o petróleo fique barato por muito tempo.
Com o petróleo barato, centenas de bilhões de dólares estão trocando os bolsos de príncipes árabes e ditadores pelos consumidores comuns espalhados pelo mundo. Os prejudicados são mais visíveis do que os milhões de beneficiários.
Entendo que toda essa dinheirama espalhada por um número maior de cidadãos e empresas seja melhor do que nas mãos de poucos. Se eu estiver errado, precisamos rever o conceito de concentração de riqueza como algo negativo.
Foto: Outra
tomada do castelo Champ de Bataille
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