Depois do trágico acidente do vôo Rio-Paris, a Air France parece estar mais rigorosa com os aspectos de segurança. Em meio a tantas viagens, já enfrentei muitas horas de atrasos, conexões e malas perdidas. Entretanto, a experiência de um dia inteiro de atraso era nova para mim.
No vôo Paris-São Paulo, foi detectada uma pane no 777 quando sobrevoávamos Portugal. O piloto recebeu a instrução de voltar para Paris. A espera levou 24hs. Todos os demais vôos estavam lotados, não havia como redistribuir os passageiros.
O atraso de um dia pode atrapalhar muita gente. A grande maioria dos viajantes reagiu com calma absoluta. A única exceção foi uma francesa que subiu no palanque e começou a discursar contra tudo e contra todos. Como eu sei que a AF tem uma frota muito bem mantida e esse tipo de evento tem acontecido com mais frequência, concluo que eles apertaram seus critérios de segurança. Como compensação, recebi um pacote generoso de milhas e a seguinte explicação da companhia:
"Uma falha em alguns visores da cabine de comando foi detectada durante o vôo, situação esta que levou o Comandante de Bordo, em conformidade com as regras de segurança em vigor, a retornar ao aeroporto de Charles-de-Gaulle a fim de que pudéssemos efetuar as verificações técnicas. Com efeito, sua segurança é nossa maior prioridade. Vimo-nos, desta forma, na necessidade de adiar a partida de seu vôo para o dia seguinte."
Foto: O castelo renascentista de Fontaine-Henry é um dos mais antigos e importantes da Normandia. A aparência atual é fruto da reconstrução do século XVI e alguns ajustes mais recentes. A família Tilly e seus descendentes ocupam a propriedade há cerca de mil anos!
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