A Liga tem sido o sonho dos tempos europeus, assim como a Libertadores por aqui. No campeonato europeu, sobra organização, dinheiro e um grupo de talentosos jogadores comprados do mundo inteiro. É por tamanha concentração de craques, que o torneio só perde em prestígio para a Copa do Mundo.
Quando posso assistir a um jogo deste super campeonato da UEFA, faço a questão de fazê-lo desde o começo, para não perder a vinheta de abertura. O hino da Liga arrepia torcedores e jogadores .
A música de Tony Britten, inspirada em Handel, está ali para reverenciar os maiores craques do planeta. Sua letra diz (alemão, francês e inglês): "Die Meister / Die Besten / Les grandes équipes / Os campeões".
Muito dinheiro. Muitos craques. Muita organização. Hino maravilhoso. E o futebol? Bem, vamos com calma, por que nada é perfeito. Há controvérsias.
Quando eu era mais jovem, jogar como o Chelsea, num esquema defensivo 4-5-1, era visto como antifutebol. Não é nem apostar no contra-ataque, é um esquema covarde mesmo, contando com o acaso, com o erro alheio. Tem dado certo.
O futebol mudou muito nos últimos anos. Os esquemas defensivos superam os ofensivos, os jogadores são os mais exigidos fisicamente, uma guerra de talentos virou guerra de nervos e até o Brasil joga "feio". Enfim, considerando-se esta nova realidade, o Barcelona é que joga o antifutebol.
Foto: Acima, a casa Arthur Heurtley, projeto de Frank Lloyd Wright, de 1902. Dá para entendre o arrojo do arquiteto pelo estilo que dominava Oak Park à sua época, como mostra a foto abaixo.
1 comment:
Assisti os 30 minutos extras da final. Prefiro ver jogo do Guarani. Me divirto mais e sai bem mais em conta.
Bom, não sou eu que sustento os times milionários.
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