Assim como
na minha primeira expatriação, optei por
um carro movido a óleo diesel, algo muito comum por aqui. É bem prático rodar
mil quilômetros sem precisar parar num posto. Nas últimas férias, por
exemplo, rodei quatro mil. Imaginem se tivesse um tanquinho
para 50 litros de gasolina?
Alguns
especialistas afirmam que o escândalo Volkswagen é o canto do cisne dos motores
a diesel em carros de passeio. Ótimo, que o meu próximo carro seja elétrico ou
híbrido!
Outros
especialistas mais radicais afirmam que não é uma questão de modo de propulsão,
mas o veículo de uso privativo estaria com seus dias contados. O futuro reside
no compartilhamento do automóvel em complemento aos transportes públicos. Ave
Uber!
Diesel lembra outras coisas. Da marca italiana, que já esteve neste blog, em Crônica Toscana. E também da enfermeira
Diesel, um impagável personagem do filme
“Alta Ansiedade” (Mel Brooks, 1977). Na
descrição da Wikipedia, “dominadora e controladora do hospício, sendo que ela
mesma é uma psicopata”.
Sempre que cruzo com uma 'alemoa' mandona, carinhoso termo
usado no Sul do Brasil, lembro-me da enfermeira Diesel.
Nesses
últimos dias, tenho associado Angela Merkel ao personagem. Graças à sua competência, é claro, tem atropelado
o resto da Europa, impondo a vontade da Alemanha, sem dúvidas, o motor
econômico do continente.
Na crise dos refugiados, a Alemanha impôs a ideia de cotas para os países da União. Quem
não queria receber ninguém ficou contrariado. Quem até estava aberto à proposta,
pareceu apenas fazê-lo por sugestão da Alemanha. Enfim, é por essas e outras que a queda de
um gigante industrial da Alemanha agrada muita gente.
Foto:
Gordes, na Provence. Julho é mês de bater ponto na Provence para visitar os
campos de lavanda, entre outras atividades. Pela terceira vez, paradinha em
Gordes.
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