No meu recente post sobre igualdade, tomei cuidado para ficar só nas minorias étnicas e não comparar os papéis dos homens e das mulheres na sociedade. Até por que, como disse uma ministra francesa, as mulheres não são minoria. Pelo contrário, são maioria!
As mulheres são maioria nas funções menos qualificadas e no emprego temporário. Mesmo com um nível de educação médio superior ao masculino, quando se trata das funções mais nobres, a sua presença diminui. E com salários menores.
O problema é complexo. A França já possui várias leis protegendo as mulheres. Talvez, o excesso de proteção seja um tiro no próprio pé. Um exemplo: As mulheres com filhos podem ficar em casa todas as quartas-feiras, pois eles não têm aulas. 20% dos dias a menos num país com praticamente dois meses de férias faz diferença!
Na primeira fase do seu governo, Sarkô tinha seu ministério igualmente dividido entre homens e mulheres. Talvez agora ele dê um belo golpe eleitoral. Seu governo igualitário, porém "macho", vai resolver o problema: A França imporá uma cota de 40% de participação feminina nos conselhos de administração das empresas públicas e privadas abertas. A medida tem ainda alguns anos para entrar em vigor. Por enquanto, já estão estudando a forma de punir as empresas que não cumprirem as regras.
As mulheres merecem, mas essas canetadas demagógicas são perigosas.
Foto: O castelo normando de Balleroy, do século XVII, passaria despercebido senão fosse cuidadosamente mantido pelo magnata americano Malcom Forbes, que o adquiriu nos anos 70. O castelo é assinado por Mansart. Os jardins, por Le Nôtre. A decoração interior ficou por conta do americano e seu especial gosto pelo balonismo.
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