No final do século passado, numa das minhas primeiras visitas a Lyon, usei o metrô da cidade. Acostumado ao congênere parisiense, encontrei uma rede menor e bem menos frequentada. Ufa, que alívio! Entrei na estação e, de repente, estava dentro do trem. Não vi catraca nem bilheteria. Por alguns segundos, cheguei a pensar se era gratuito. A primeira viagem foi sem pagar mesmo. Depois, prestei mais atenção e descobri as máquinas de venda e validação dos bilhetes.
Infelizmente, metrô sem catracas virou algo inimaginável na França. Pouco tempo depois, todas estações estavam devidamente protegidas.
O bonde (tramway) não tem catraca, mas um esquema de fiscalização aleatório bastante presente. Cada vez que a turma de fiscais cerca o bonde, há uma boa dúzia de autuações. Sinal dos tempos!
No extremo oriente a preocupação é outra. Os metrôs são recentes e incorporam a melhor teconologia de transporte e de controle. O duro é convencer chineses e indianos a não cuspir no chão.
Fotos: Continuando a viagem pela Alsácia. A parte mais interessante de Colmar, a Petite Venise, com as casas típicas alsacianas ao longo do Rio Lauch. As duas fotos foram feitas no mesmo lugar.
1 comment:
Quando estivemos em Dresden há poucos meses fizemos questão de comprar os tickets para o tramway (mesmo com toda a dificuldade de comunicação com o rapaz do balcão de informações, que não falava uma palavra em inglês).
Valeu a insistência em tentar entender o sistema; perto da nossa parada fomos abordada por uma fiscal, que certamente já desenvolveu um radar para turistas potencialmente burlando o sistema. Ela deve ter ficado decepcionada de não conseguir nos aplicar uma multa :-).
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