Em 1999, escrevi um artigo sobre a ascensão da música carregável pela rede, no formato MP3. Já se foram dez anos!
Mesmo prevendo a morte do CD e a explosão do MP3, deixei uma válvula de escape. Escrevi: "O poder das empresas fonográficas pode até reverter o quadro, o que poucos acreditam". Vocês sabem o que aconteceu e os números confirmam.
Vejam as estatísticas francesas: Em 2002, a receita total da venda de CD foi de 1,3 bilhão de euros. Naquele ano, a receita com download de música pela Internet era um "traço". Em 2008, as vendas de CD totalizaram 600 milhões. Isso mesmo! Menos da metade. E a venda de música pela rede alcançou a modesta soma de 70 milhões.
O índice de pirataria é gigantesco, comparável com qualquer República de Banana. Ou, como eu já disse, é pior, pois nesses lugares o acesso à banda larga é um entrave para a pirataria generalizada.
Ao contrário dos EUA, o governo se recusa a colocar alguns campeões do download ilegal na cadeia. Eu sei que não adianta muito, é só para dar exemplo.
Foto: Eu já estava quase esquecendo que o céu é azul! Finalmente, um belo dia. Enfrentei um caminho cheio de neve, mas valeu à pena chegar no lago Bourget (Departamento de Savóia) e encontrar esta casa secular.
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