Sunday, October 9, 2011

Quinzena francesa

Duas semanas na França: Uma em Lyon e outra em Paris. Tempo para trabalhar, rever os amigos e me atualizar sobre as coisas da França e da Europa. Mesmo acompanhando do Brasil, não é a mesma coisa. Quando estou aqui, me conecto plenamente com o país.

É bem verdade que a semana foi marcada pela perda de Steve Jobs, um evento que transcende aos EUA. São poucos os americanos tão admirados pelos franceses e Jobs era uma dessas exceções. Talvez, seu expoente.

Na política, valem meus comentários anteriores. Para o público interno, Sarkô continua buscando a máxima discrição, a invisibilidade. Quer fazer a diferença no exterior. Ganhou pontos com a Líbia e busca outras vitórias. O filho da Carla Bruni deve coroar a nova fase deste venerável homem de família. Enquanto isso, do outro lado do espectro político, trava-se uma feroz disputa para quem irá desafiá-lo no próximo ano.

Apesar da relativa estagnação e das perspectivas ruins, vi muita coisa funcionando bem por aqui desde a minha volta definitiva para o Brasil. A Economia é puxada pelo setor público e tem um monte de coisas acontecendo: Reforma e expansão do metrô de Paris, novas linhas de grande velocidade, novos museus, etc.

Nos esportes, a semana foi muito boa para a França. Na Copa Mundial de Rugby, ela eliminou a Inglaterra e se qualificou para a semifinal contra o País de Gales. No futebol, a classificação para a Eurocopa está na mão. No próximo post, eu falo mais sobre o rugby.


Foto: Mais uma foto em Saint-Antoine l’Abbaye, em Isère. A pracinha principal ao lado da sua igreja, local de peregrinação para os devotos de Santo Antão.

1 comment:

Felipe Pait said...

Não entendo nada de rugby, só sei que perder bolão não é motivo de tristeza porque não vale a pena desperdiçar sorte com dinheiro.

Sem o Jobs, meu ídalo maior fica sendo o Krugman, então vou palpitar que o governo deve aproveitar a recessão para fazer obras públicas, com a tripla intenção de sair da recessão, empregar os trabalhadores parados, e fazer obras com custo reduzido. Isso vale tanto para obras úteis como transporte público quanto para obras de alcance discutível como estádios de rugby.

No Brasil, em contraste, um pouco de parcimônia com os gastos públicos seria desejável nesse momento.