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Tuesday, June 23, 2020

O retorno


Já é hora de retomar este bom e velho blog. Nunca dei satisfação sobre a minha longa pausa. Fui desacelerando, até que parei totalmente em 2016. Os dois posts de 2017 saíram por acaso.

Em 2016, organizei minha volta para o Brasil. Foi muitíssimo corrido. Algumas pérolas do retorno serão compartilhadas com vocês em posts futuros.

Trabalhando no Brasil com uma agenda global, engatei um penoso home office. Agora, tendo vivido esta experiência de confinamento, todos entendem o que é trabalhar em casa e porque é tão desgastante. Fazia uma jornada dupla para poder trabalhar com os colegas da Ásia e Europa logo cedo. Ao final da tarde, estava exausto.

O segundo motivo está descrito no artigo que escrevi para a revista Pasmas, a convite da Helô Pait. Falar de política é necessário, mas ficou desgostoso. Leiam o artigo.

Até os próximos posts!



Foto: Praça do relógio em Lier, arredores de Antuérpia. Voltando de um final de semana em Antuérpia, passamos em Lier. A foto da pracinha era irresistível. Não achei vaga para estacionar por perto e arrisquei uma parada rápida em estilo brasileiro. Não deu outra, levei a minha única multa em solo belga. (Março 2016)

Monday, July 18, 2016

"No limits"

A última passagem por São Paulo rendeu duas multas. Depois de algum tempo fora, esqueci-me do rodízio e também não percebi os novos limites de velocidade. Paciência!

Dirigir devagar dentro do perímetro urbano é razoável. É uma tendência mundial. Não é razoável ter tamanha diversidade de limites, 30 km/h, 40, 50, 60, 70, etc, estabelecidos ao gosto da burocracia. Imaginem só a economia que poderíamos fazer com menos sinalização!

Na Bélgica, onde também se anda devagar, usa-se o princípio da exceção. Há uma regra conhecida por todos e só as exceções são indicadas. Ou seja, na falta de sinalização, vale o limite de 50 km/h dentro da cidade. Já na autoestrada, o limite é de 120 km/h. Só há placas para sinalizar as exceções, como naqueles trechos próximos às obras.

Falando francamente, só descobri tudo isso há poucos meses. Pensei que a ausência de placas nas estradas significasse “no limits”, algo tipo “Autobahn”. Apesar do mal entendido, não levei nenhuma multa.


As duas multas são fatos pitorescos. Tem coisa muito mais grave. Desde que saí do Brasil pela primeira vez, em 2007, o aumento de preços tem sido constante. Na semana passada, passei por uma situação boba, um pouco constrangedora para mim e que ilustra a tal inflação.

Andava pelas ruas de SP bem à vontade, sem celular e sem documentos. A ideia era passar no supermercado para comprar meia dúzia de itens. Levei uma nota de 50 reais na expectativa de gastar uns 20 e voltar com troco. Vocês devem estar imaginando o que aconteceu. Se não foi a minha primeira vez, não me lembro de outras ocasiões.  Quando percebi que a conta passaria dos 50 reais, tive que pedir para o caixa estornar dois artigos. Vexame :(



Foto: A fachada mais conhecida de Vannes, Bretanha, com o famoso casal esculpido em pedra por volta do século XVI.