Invictus, o novo filme de Clint Eastwood, fala sobre muitas coisas: Inspiração, conciliação, superação e também sobre rugby. Não é o melhor filme do diretor, mas é muito bom. A história sobre a África do Sul e seu time de rugby é real. Os breves momentos de grandeza de Nelson Mandela (Morgan Freeman) são uma verdadeira lição.
Sem querer contar tudo, além da bela e contagiante aventura de um time de rugby que simbolizava o Apartheid, o filme mostra que mesmo os assessores mais próximos de Mandela tinham sede de vingança. Ele, como verdadeiro líder, soube impor a sua visão para buscar a conciliação e construir um novo país. Espero que os petistas revanchistas que estragaram o PNDH-3 também possam assistí-lo e aprender alguma coisa.
Gostei muito da parte do filme que gira em torno do rugby. Afinal, desde que cheguei à França, acompanho as partidas da seleção gaulesa. Também acompanhei intensamente a última Copa do Mundo (2007), sediada na França, e vencida pela própria África do Sul, uma nova potência nesse esporte.
Coincidentemente, estava num hotel parisiense lotado de torcedores sul-africanos às vésperas da grande final. Foi uma diversão à parte. O meu desgosto de 2007 foi ver a ascensão da Argentina nesse esporte, que venceu a França duas vezes na mesma Copa!
Bem, blog é assim mesmo. A gente começa falando de cinema, passa por política e acaba com futebol, ops, quer dizer, rugby.
Nas fotos, lembranças do meu primeiro clássico de rugby no Stade de Gerland (o templo sagrado do Olympique Lyonnais): Paris (Stade Français) contra Perpignan (USAP), com vitória do time catalão, que sagrou-se campeão francês de 2009.
1 comment:
Da minha parte tendo a torcer pelos hermanos contra quase qualquer time europeu, ainda mais num esporte estrangeiro onde a honra da PA não está em jogo. Não que eu tenha visto alguma partida de rugby depois de sair da Poli.
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