Thursday, August 18, 2011

Puits de Moïse

Na minha primeira passagem por Dijon, fiz o circuito básico da cidade. Também fui atrás do "Puits de Moïse" (Poço de Moisés), conforme a recomendação do Guia Michelin. Infelizmente, acabei não encontrando o famoso poço. Não havia nenhuma indicação para uma obra de arte tão importante. Era domingo, a cidade estava vazia, e não encontrei ninguém que soubesse dar informações. Resultado, andei, andei e andei. Conheci a cidade inteira e um belíssimo parque.

O poço é uma obra prima de Claus Sluter (1340-1405). Fazia parte da Chartreuse de Champmol, monastério que abrigava as tumbas dos Duques da Borgonha, transferidas posteriormente para o palácio mostrado (parcialmente) no post anterior.

De fato, o "Puits de Moïse" fica no interior de um complexo psiquiátrico e esteve fechado para visitação por longos anos. Vítima de diversos atos de vandalismo, passou por uma longa restauração e permaneceu com acesso restrito por muito tempo. O local só foi reaberto a visitação em 2010. Só soube disso quando estava de mudança de Lyon para São Paulo.

Voltei a Dijon em junho último para conhecê-lo. Percebi que a visita ainda não atrai multidões. Para ser mais preciso, eu era o único visitante naquela tarde. O lugar é tão amplo e belo que fica fácil esquecer que se trata de um hospital psiquiátrico. Assim como as tumbas dos duques da Borgonha me impressionaram em 2007 (como registrei no antigo fotolog), a visita ao "Puits de Moïse" também valeu à pena. Mais informações na Wikipedia.


Foto: A escultura de Claus Sluter que ornamenta o poço de Moisés.  A foto abaixo é um detalhe da foto acima.


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